
E se a promessa
desfêz-se
quando os olhos repousaram...
Restaram as palavras
Contidas no teu silêncio...
E troquei a seiva dos olhos
Por um sorriso insistente
Que por desejo ou vocação
espelha-te
A cada vez que te ouve
em notas e acordes...
Aquieta em meus braços
E repousa agora sem pressa
Enquanto velo teu sono
Enquanto dormes eternamente
Cá dentro do meu peito.
Dizem que para amores impossíveis, o tempo é o remédio.
ResponderExcluirE eu completaria assim: para amores que se foram e repousam na paz de um coração, a poesia é um bálsamo.
Beijo grande,
Andréa
PS: obrigada pelos parabéns ao meu Lucca.
Que coisa linda, Elis! Mesmo. Beijo.
ResponderExcluirAcho que a troca por um sorriso sempre é um bom negócio
ResponderExcluirBelo poema, Elis.
ResponderExcluirBeijo
Perfeito !!!
ResponderExcluirAmor , ao menos os meus não tem data de validade...
bijok, gostando mais e mais de seus escritos.