
Foto: Ana Meireles
É quando a gente sente que metade da gente é o que se traz essencialmente, e a outra metade é o que fazem da gente. São palavras, afagos, carinhos... o que nos eleva e nos faz ir adiante ou o que nos faz parar. Não para estagnar, mas para pensar o quanto nos vale seguir.São eles... os amigos que emprestam vozes aos nossos silêncios, retiram nossas vidas da singularidade e nos fazem dilatar os significados do mundo.
Alguém, algum dia escreveu que do encontro entre duas pessoas, sempre nasce uma terceira. Essa terceira pessoa é o que nos tornamos, uma espécie de derramamento, transbordamento do que somos.
Amigos são assim. O lado bom da nossa mais perfeita incompletude. A vitalidade e a força da nossa velha fragilidade.
E a gente sabe como reconhecê-los, porque não trazem em seus rótulos prazos de validade. E a gente cuida e preserva com o zelo com que guarda um diamante: extremamente resistente e frágil.
É dessa delicadeza que nascem os amores mais verdadeiros e menos complexos. A poesia não é encharcada de querer. É consciente e terna.
E no meio de tantas gavetas, um compartimento interno, reservado para guardar nossos tesouros mais valiosos. Negociamos espaço. Um pouco da minha dor, um tanto do seu amor, ou vice e versa. Habitamos esse compartimento profundo, próprio das pessoas que não sobrevivem na superficialidade. E guardamos a intensidade do sentimento mais nobre que nos faz mais unos, das rimas mais imperfeitas para a poesia mais bela.
Alguém, algum dia escreveu que do encontro entre duas pessoas, sempre nasce uma terceira. Essa terceira pessoa é o que nos tornamos, uma espécie de derramamento, transbordamento do que somos.
Amigos são assim. O lado bom da nossa mais perfeita incompletude. A vitalidade e a força da nossa velha fragilidade.
E a gente sabe como reconhecê-los, porque não trazem em seus rótulos prazos de validade. E a gente cuida e preserva com o zelo com que guarda um diamante: extremamente resistente e frágil.
É dessa delicadeza que nascem os amores mais verdadeiros e menos complexos. A poesia não é encharcada de querer. É consciente e terna.
E no meio de tantas gavetas, um compartimento interno, reservado para guardar nossos tesouros mais valiosos. Negociamos espaço. Um pouco da minha dor, um tanto do seu amor, ou vice e versa. Habitamos esse compartimento profundo, próprio das pessoas que não sobrevivem na superficialidade. E guardamos a intensidade do sentimento mais nobre que nos faz mais unos, das rimas mais imperfeitas para a poesia mais bela.
Amigos...Perdoem-me pela ausência. Imensamente agradecida pelo carinho de sempre.
Aproveite sempre ao máximo esse compartimento reservado da alma.
ResponderExcluirO mais secreto e o mais precioso de todos.
Nossa como só tem um comentário?
ResponderExcluir"É quando a gente sente que metade da gente é o que se traz essencialmente, e a outra metade é o que fazem da gente." Adorei!
Elis, lembra de mim? Eu sou leitora assídua sua e do Zé Roig lá no R.E.M mas nunca tinha visitado o seu blog particular rsrs Parabéns pelo blog, gosto muito do R.E.M mas o Etc e tal e o Control Verso são igualmente interessantes! Bjo!
Oi Gabriela, lembro de você sim. Que bom que vieste e que tenhas gostado. Volte sempre! Bjo grande pra você querida!
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