Queria dizer do menino que deve não saber que hoje é dia de domingo e faz sol. E que domingos são de sorrisos, de doce, cocada preta e flores de dentro.
Para dentro, o menino é só e silencio. Do jeito de quem segura a dor. De quem cresceu às pressas e já esqueceu da ciranda e do bicho-cola. De quem brinca de futuro sem naves ou foguetes. De quem os olhos não ousam digirir-se para cima, nem para o lado. De vida que já conhece o sabor do sal. Do sal que escorre pelo leito do rosto miúdo.Agora as sombras e a minha auto-insuficiência. Uma tristeza suave e demorada e eternuridade precipitada. Tanta...
Obrigado, foi só o que disse. Bem baixinho. A palavra amor é tão pequena e frágil. Para todas as outras não há razão. É só tentativa vã de tirar essa farpa.
Para dentro, o menino é só e silencio. Do jeito de quem segura a dor. De quem cresceu às pressas e já esqueceu da ciranda e do bicho-cola. De quem brinca de futuro sem naves ou foguetes. De quem os olhos não ousam digirir-se para cima, nem para o lado. De vida que já conhece o sabor do sal. Do sal que escorre pelo leito do rosto miúdo.Agora as sombras e a minha auto-insuficiência. Uma tristeza suave e demorada e eternuridade precipitada. Tanta...
Obrigado, foi só o que disse. Bem baixinho. A palavra amor é tão pequena e frágil. Para todas as outras não há razão. É só tentativa vã de tirar essa farpa.
Gosto muito dos seus neologismos. E o texto é de uma delicadeza deliciosa
ResponderExcluirEternuridade! Uma mescla de palavras e sentimentos! Sempre visitar teu blog, Elis. Sempre criativo e original. Abrs,
ResponderExcluirProfundo, Elis!
ResponderExcluirE são tantos os meninos neste país que vivem esta eternuridade.
E são tantas as vezes que tentamos tirar estas farpas.
Ainda bem que este ainda pode dizer obrigado.
Abraços