Foi na hora mais bela da tarde
Enquanto o mar explodia em fúria
E um quase silêncio
Adoçava o meu cansaço
Enquanto o vento beijava-me a face
Trazendo previsão de calor
Foi assim...
nas profundezas desse sentir azul
Entre um sopro e uma onda quebrando
Sobre a areia a poe-mar
Disse-me...
Que o amor é essa gravidade suave
do meu sol a lhe orbitar
E que a-mar(é) o suspiro das ondas
Que a areia vêm beijar.
(...)
E desde então
Eu passo os dias
a dar notícias do mar.
Enquanto o mar explodia em fúria
E um quase silêncio
Adoçava o meu cansaço
Enquanto o vento beijava-me a face
Trazendo previsão de calor
Foi assim...
nas profundezas desse sentir azul
Entre um sopro e uma onda quebrando
Sobre a areia a poe-mar
Disse-me...
Que o amor é essa gravidade suave
do meu sol a lhe orbitar
E que a-mar(é) o suspiro das ondas
Que a areia vêm beijar.
(...)
E desde então
Eu passo os dias
a dar notícias do mar.
Querida Elis, esse teu texto é divino, a começar pela imagem idílica...
ResponderExcluiromo diz o Fábio Adiron, também adoro esse neologismo teu. Consegues criar novas palavras dentro de outras palavras.
Ler teus versos é um exercício de palavra-puxa-palavra, imagem puxa imagem... Impressionante... Impactante...
A-mar(é)... Simplesmente criativo e original demais:
Amar, mar, maré... quantos desdobramentos dentro de uma mesma palavra!!
Se poetas inspiram poetas, ler teus poemas é de fato inspirador.
Parabéns, querid'amiga e grande colega!!
Como gosto de dizer das coisas que me deixam sem palavras: teu poema é simplesmente "qualuqer coisa de qualquer coisa!" heheh
Um abração! Zé Roig.
Elis
ResponderExcluirHoje não vou fazer nenhum comentário inteligente.
O poema veio direto para o coração, sem escalas na razão.
Obrigado por colocar poesia no meu dia, estava precisando.
"o amor é essa gravidade suave"
ResponderExcluirUma bela definição, em um ótimo poema.
Beijos, Elis
Doçura Nos Quatro Cantos.
ResponderExcluirOs lábios que editam o beijo
E o mais ardente segredo
Afloram a voz do desejo
Que na distancia se ouve
E tu – que lê os meus versos
Sabes que o mar qual navego
Interno, somam-se ao credo
Que um grito fale por mim
Da tua adorável doçura
Que é minha eloqüente fissura
Expressas por entre os jardins
Os tais jardins deste mundo
Que a flor e palavra se juntam
- Pra tua presença sentir!
Lagos – Nigéria 25 Nov 2009.
Ao Som de - Colbie Caillat – Bubbly