Curitibanos, tarde de 12/07/2010Sete horas
e os campos pálidos
gélidos de tristeza
vão choramingando ais
aos transeuntes
Dor de campo
em dias de geada
É dor de gente
quando um minuano cortante
salta da boca de alguém.
Mas a natureza
só pra provar que é mãe
aquece um solzinho
daqueles de meio dia
e com vestígios de ternura
acaricia as entranhas da terra
despertando tudo que é morto.
E ao final,
ele
desaparece mansinho
sumindo
sumindo
Assim como um amor de partida
Assim como se sabe um abraço.
e os campos pálidos
gélidos de tristeza
vão choramingando ais
aos transeuntes
Dor de campo
em dias de geada
É dor de gente
quando um minuano cortante
salta da boca de alguém.
Mas a natureza
só pra provar que é mãe
aquece um solzinho
daqueles de meio dia
e com vestígios de ternura
acaricia as entranhas da terra
despertando tudo que é morto.
E ao final,
ele
desaparece mansinho
sumindo
sumindo
Assim como um amor de partida
Assim como se sabe um abraço.
Que coisa mais linda esse poema Elis, você me emociona sabia?!
ResponderExcluirCuritibanos??? Quem é o autor dessa foto maravilhosa???
Grande abraço amiga
Que delícia de comentário! A foto? E aí tenho futuro? :-)
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