
Eu com a perna inundada de sangue, você me pos dentro do seu fusca branco pra me trazer pro hospital e eu chorava pedindo pra você tirar meu chinelo e me por o sapato vermelho... Essa roupa foi minha mãe quem bordou pra mim. E as cacharréis... eu odiava cacharrel. Lembra do casamento da tia Hilda, vocês me vestiram com uma amarela e ainda me obrigaram a tirar foto com a noiva. Sacanagem hein pai!
E essa sua camisa! Eu lembro até qual era o desenho no bolso dela. Parecia um jogo da velha. Você estava elegante hein pai!
Quantas lembranças me vieram agora. Quantas histórias... Você envelheceu, eu cresci.
Mas essa pai, essa é pra gente nunca esquecer...
Quantas histórias para não esquecer, não é mesmo ?
ResponderExcluirHoje eu estou do lado que constrói histórias para o futuro.
Que meus filhos se lembrem delas com o mesmo carinho.
Esse texto é um verdadeiro risco no bordado, pra depois ser costurado pelo talento e a emoção. 100 palavras...
ResponderExcluirHá como é bom ter coisas boas para lembrar! E o tempo passa tão rápido... Belo texto!
ResponderExcluirBeijos
Ariadna Garibaldi
Se vc se colocar do outro lado, do lado de quem lê não como mero leitor, mas sim como um pai e perceber como pequenas coisas foram tão importantes e ficaram guardadas na memória, você não consegue conter a lágrima que rola face a baixo, estampando a emoção.
ResponderExcluirChorei!
Parabéns dinovo!