Nós saímos para brincar de noite
queríamos segurar aquela mesma lua
que beijou-nos
enquanto dormíamos
e o calor
da nossa falta de ar enquanto corríamos
Amam-me demasiadamente
as coisas breves de profundidade
E me demoro nessas urgências
Que me aproximam de lonjuras
Meu prazer é dor
O que me liberta, me acorrenta
O que sai de mim, o que me resta
Transborda em mim a sua falta.
Muito bom poema, Elis.
ResponderExcluirÓtima semana.
Beijos
Caríssima, Elis.
ResponderExcluirPrimeiramente, mais um belíssimo texto que é para ser lido e sorvido aos poucos, relido diversas vezes...
Adorei a imagem também, verdadeira poesia visual que complementa o poema. Parabéns, querid'amiga!
Um abraço, Zé.
Essas brincadeiras noturnas podem ser muito boas...
ResponderExcluirAdorei!
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