segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Paradoxal.

(Desconheço autor da foto)

Nós saímos para brincar de noite
queríamos segurar aquela mesma lua
que beijou-nos
enquanto dormíamos
e o calor
da nossa falta de ar enquanto corríamos
Amam-me demasiadamente
as coisas breves de profundidade
E me demoro nessas urgências
Que me aproximam de lonjuras
Meu prazer é dor
O que me liberta, me acorrenta
O que sai de mim, o que me resta
Transborda em mim a sua falta.

4 comentários:

  1. Muito bom poema, Elis.
    Ótima semana.
    Beijos

    ResponderExcluir
  2. Caríssima, Elis.
    Primeiramente, mais um belíssimo texto que é para ser lido e sorvido aos poucos, relido diversas vezes...
    Adorei a imagem também, verdadeira poesia visual que complementa o poema. Parabéns, querid'amiga!
    Um abraço, Zé.

    ResponderExcluir
  3. Essas brincadeiras noturnas podem ser muito boas...

    ResponderExcluir