segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Porque viver não é preciso

Não gosto de muros
nem cercas - vivas ou mortas
paredes me causam asfixia
gosto da imensidão
de tudo que está além do toque
fora do ângulo de visão
Gosto do mar sereno
que deságua num mistério sem fim
gosto de quando navego
nas águas dentro de mim.

3 comentários:

  1. Lindo, lindo, lindo...
    Poderia assinar dizendo que fui eu quem escreveu...

    Beijo, e bons ventos a levem nesse navegar em si!

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  2. Perfeito, Elis.
    De fato não há imensidão maior a navegar que este oceano íntimo.
    É um ótimo poema na forma e no conteúdo.
    Parabéns!
    Beijos

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  3. Elis, poético demais teu poema, pela imagens fortes em versos curtos. Uauu, miga, ma-ra-vi-lha! Um feliz Natal!!! bjs.

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