segunda-feira, 12 de julho de 2010

Pontilhismo

Tela: Tarde de Domingo - Georges Seurat

E por estar vazia
É que me preencho
Encho de pontos
e uno com traços
retas, curvas, paralelas
linhas cruzadas
me embaraço
E se não entendo da vida-
essa poesia indócil
É porque faltam pontos
Sobram sempre, espaços.

5 comentários:

  1. No vazio (ausência) de uma maneira melhor para desenhar (expressar) adimiração diante da percepção de meus espaços que sobram (ignorância) instigada pelo quadro (poema), escrevo (preencho) apenas: lindo!

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  2. Sua poesia descortina uma geometria que busco incansavelmente e nunca consigo... Sem sobra, preenche todos os espaços do coração com tão poucas palavras

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  3. muito legal teu blog! a um tempo nao te visitava mas hoje fiz uma leitura geral!!!

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  4. Oi, Elis! A arte de dar vida às palavras não é pra qualquer um, apenas para aqueles que po~em a alma na ponta dos dedos. Parabéns, amiga. Escrevendo cada vez melhor. Abração,

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  5. Oie!!! Bem vinda de volta amiga.
    Estávamos com saudades. E voltou empolgadíssima... hehehe
    Parabéns!!!

    bjo

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