terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Prolongamento

De tudo quanto já foi
Da efemeridade da vida
Existe o eterno
Sentimento renitente...
Das angústias que não mais consomem
Às dores que já não se sente
Lágrima que já não verte
Às sensações do corpo dormente.
Mas existem,
Porque são a intensidade
das coisas que guardam beleza
Das que não mais existindo,
Ainda são.
E são
Porque transcendem
E tão demoradamente
E com tão divina força
Que são mais vivas
que a própria vida.

Um comentário:

  1. Olá Elis!

    Agradeço a sua visita. Seus poemas são sensíveis, muito lindos!
    Ainda não criei o meu blog de poemas, mas pretendo fazer isso...
    Tenho estado muito envolvida com a escola...

    Beijos

    Profª Eni

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