quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Para Marisa

Eu duvidei por não reconhecê-lo possível. Porque você chegou sem avisar. Eu, como flor que se fecha ao entardecer e é a(cor) dada no dia seguinte com um calorzinho bom mandado só para fazer revelar sua essência, a mais cheirosa. Fiquei sabendo depois. Você atendia pelo nome de amor.

Você, que me olha sempre tão devagar, quando a maioria se ocupou em me olhar tão rapidamente. Amizade que chegou sem promessa...assim, bateu-me à porta simplesmente pedindo abrigo e eu, que por hora me alimentava de sonhos de cotidianos estreitos vi meus dias sendo coloridos em tons azuis que me emprestava.

Uma cervejinha gelada(...) e prosa, vez em qundo feita em verso, qualquer coisa trocada por aquelas melancolias bobas de uma tarde de domingo.

E o abraço que inventamos... disfarce que a vida sempre tem pra fingir que é sempre bela. É quando o amor é tudo! É quando tudo fica melhor...

Quantas palavras destinadas a definir tantas razões desconhecidas.
Assim pudesse o poema como pedra esculpida, revelar toda a beleza que existe no azul dos nossos dias e traduzir a leveza dos nossos verões. Nossa estação mais bonita.

3 comentários:

  1. Olha só!! Cheguei ficar com inveja da Marisa...rsrsrs
    Acho bonito isso, amizade descompromissada, sustentada com amor puro... muito natural entre duas mulheres ou entre dois homens, coisa muito rara entre um homem e uma mulher, difícil até de citar, a não ser que eles sejam apenas Anjos, mas Anjos não tem sexo.

    Feliz Ano novo pra vc, com mta criatividade pra continuar alimentando nossos olhos com belas leituras.

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  2. Elis, que lindo! Inspirador mesmo. Beijo.

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  3. Oi Elis!!
    Obrigada pela visita e pelo cometántário.
    Muito lindo esse texto.
    Feliz daquele que encontra a verdadeira face da amizade (e do amor de uma amizade), seja em silêncios, seja em abraços.
    Beijo grande a você,
    Andréa

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